
Como se vê, saúde e educação não podem existir separadamente. Contudo, priorizamos mais a questão da EDUCAÇÃO, entendendo-a pela capacidade de proporcionar raciocínio crítico sobre a vida e, deste modo, evitar as manipulações sociais que os políticos fazem com a maioria da população que não tem acesso a educação em seu sentido abrangente. Um país com nível educacional aceitável, dificilmente se permitiria a essas tragédias que nos surpreendem, até que outra substitua o IBOPE da anterior. Através da educação, dificilmente, as pessoas procurariam um LIXÃO para invadir. As noções de perigo e contaminação certamente seriam definitivas na escolha. Provavelmente, haveria uma mobilização em função dos poderes públicos em suas responsabilidades constitucionais, especialmente via políticos eleitos e cúmplices dessas responsabilidades. O que vemos é o contrário. Os políticos agora irão tirar proveito da miséria estabelecida e da tragédia que matou tanta gente. Torcendo para que seja diferente, não acredito que as pessoas que escaparam com vida não repitam seu voto em função de uns tijolos, telhas, cestas básicas, etc. Novamente o fator educação se intervém no processo, agora com um agravante: os sobreviventes estão vulneráveis, sofrendo a perda dos familiares! Viraram presa fácil dos maus políticos, principalmente agora em época de eleição.

Alguns avanços foram dados rumo a uma EDUCAÇÃO mais inclusiva. Os primeiros passos que o governo federal deu são importantes, mas a população tem que fazer sua parte, principalmente as famílias. Se a população fosse, de fato educada, não colocaria tanto lixo nas ruas, não poluiria tanto o meio ambiente, não maltratava tanto o planeta. Mas isto não só é patrocinado por aqueles de escolaridade fundamental ou média. Há "doutores" fazendo isto! Portanto, educação não é só escola, nem faculdade, nem universidade. A grande maioria dos nossos políticos tem formação superior. Contudo, praticam atitudes inferiores, mesquinhas, capazes de fazê-los vender até suas mães, em função de ambições particulares.

Agora, diante da tragédia, cadê o DOURADO? Será que ele vai dar alguma ajuda? Certamente, não! Mas ele está certo, pois foi a regra do jogo que ele se submeteu. Ele não pediu pra ser votado! Novamente o voto entra no circuito. Se existem "bestas" na questão são os que votaram, gastaram dinheiro nisto. Por outro lado, a emissora está lá. Num BBB às avessas, mostrando ao vivo a dor e a miséria dos que nem morrer com dignidade podem. Morte tipo "dois em um": morrem e ficam lá enterrados ao mesmo tempo!
Por isto, acredito na educação libertadora. Aquela que faz com que a população não queira só o peixe, mas "anzol"; não queira "pão e circo", mas vida digna com trabalho e sorriso de criança em volta.
Com boa educação há consequências positivas: a cidadania se estabelece pela saúde, segurança, emprego, etc
Carlos Sena - csena51@hotmail.com
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